Profissionais alertam para os perigos do consumo de carne sem inspeção

O consumo de carne não inspecionada pode representar um grande risco para a saúde humana. O alerta é do médico veterinário e fiscal de Inspeção Municipal, George Teixeira. Segundo ele, a carne de origem clandestina não passa pelo processo de inspeção e acaba sendo a responsável pela transmissão de várias doenças graves como salmonelose, tuberculose e cisticercose, entre outras. “O consumo deste produto sem inspeção aliado ao hábito de consumir a carne mal passada potencializa os riscos de contrair doenças e a ocorrência de intoxicações alimentares” explica. Além dos riscos de contaminação durante o processo de abate, a forma como o produto é transportado e armazenado também interfere na sua qualidade por isso, o consumidor deve ficar atento na hora de comprar. “Caso desconfie da origem da carne vendida, o consumidor deve solicitar ao dono do estabelecimento a nota fiscal do frigorífico fornecedor, certificando-se assim de que o produto possui condições sanitárias adequadas e foi inspecionado”, orienta a fiscal da vigilância Sanitária, Denise Ereno. Ela lembra que a população deve denunciar sempre que constatar irregularidades, pois além dos danos à saúde, a carne obtida em abates clandestinos traz problemas ambientais e econômicos. Denise explica que a Vigilância Sanitária é responsável pela fiscalização da carne que está à venda nos supermercados e açougues e deve garantir que sejam comercializados apenas os produtos com registro nos serviços de inspeção oficial. Para o comerciante, a venda de carne sem procedência pode gerar a apreensão do produto, multa e perda do alvará sanitário.