Histórico

Nossas origens

Alguns dados da história de Anchieta

O município de Anchieta está situado no Extremo Oeste Catarinense, na posição norte. Segundo dados do IBGE, sua área é de 232,34 quilômetros quadrados. O nome do município se deve ao trabalho dos padres Pedro Rubin e Afonso Correia, que na época atendiam a região e passaram pelo território anchietense realizando celebrações. Como o trabalho era semelhante ao do Padre José de Anchieta, assim passou a ser denominado o município que foi emancipado em 20 de março de 1963. Antes de ser município, o território anchietense pertenceu a Chapecó, São Miguel do Oeste e Guaraciaba.

Pelos objetos fósseis encontrados no território de Anchieta, existem evidências de que grupos indígenas foram os primeiros povos que viveram aqui de forma seminômade ou usando a natureza anchietense como parte dos caminhos intertribais da época (veja Caminho de Peabiru). A colonização de Anchieta teve início no fim da década de 40 e começo da década de 50, porém, já residiam nos arredores da sede, há mais de 50 anos, muitas famílias de caboclos vindas das disputas do Contestado, das regiões próximas do Paraná, Santa Catarina e da Argentina, que se instalaram nas matas nativas onde hoje se situam as Linhas: Medianeira, Santa Rita, Camargo, Gaiola e Sete de Setembro. Com a chegada da Colonizadora Pinho & Terras Ltda, através do seu representante regional Olímpio Dal Magro, as terras do município foram divididas em colônias que eram vendidas às famílias de agricultores vindos, na sua maioria do Rio Grande do Sul. As famílias de caboclos que aqui viviam há mais de 20 anos, se não tivessem dinheiro para comprar suas próprias terras, eram despejadas pela justiça.

A partir da divisão e venda dos lotes, no final da década de 40 e durante toda a década de 50, ocorreu a colonização mais intensa do município de Anchieta. As famílias vinham morar neste território em busca de terras para produzir e de riquezas naturais como madeira. Estas famílias eram, em sua maioria, vindas do Estado do Rio Grande do Sul, algumas famílias de outras regiões de Santa Catarina. A ocupação populacional chegou ao auge nos meados de 1980, quando o município tinha uma população de cerca de 11.000 habitantes, sendo 75% desta população residente no campo.

O município, tem hoje 5.942 habitantes (fonte IBGE resultado preliminar do Censo de 2022). A base da economia é a agricultura, indústria, comércio e serviços. Na agricultura o destaque para o cultivo de milho e soja, na pecuária destaca-se a criação de suínos, gado de corte e leite. Na indústria destaca-se a produção de móveis, peças de fibras e plástico e máquinas. O comércio é bem diversificado suprindo as necessidades das famílias. A Prestação de serviços está organizada com serviços necessários para atender a população e um destaque recente para os serviços de turismo com rotas turísticas, serviços de hospedagem, alimentação e outros.